Casal explica impossibilidade de ceder área das lagoas do Benedito Bentes

Representantes de invasores procuraram a companhia para solicitar ocupação do local

Dirigentes da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) receberam nesta quarta-feira (20) representantes de invasores pertencentes à comunidade do Benedito Bentes que pretendiam ocupar a área situada no entorno das lagoas de decantação que recebem e tratam os esgotos provenientes desse complexo residencial.
Na ocasião, os gestores da Casal demonstraram a impossibilidade de ceder a área porque já existe projeto de parceria público-privada (PPP) contratado para implantação, no local, de novas estações de tratamento de esgoto e ampliação da existente.
Segundo o presidente da Casal, Clécio Falcão, as obras desse projeto, sob a responsabilidade da Sanama, empresa vencedora da licitação, devem começar nos próximos 90 dias e vão beneficiar cerca de 300 mil pessoas residentes na parte alta da cidade de Maceió, incluindo a região do complexo Benedito Bentes.
Outro fator impeditivo, de acordo com o vice-presidente de Gestão de Serviços de Engenharia da Casal, Osmar Lisboa, é que o local onde estão situadas as lagoas é impróprio para a construção de moradias por ser insalubre e estar inserido numa reserva ambiental. Existe, inclusive, uma ação do Ministério Público Estadual que pede a recuperação da área, conforme informou o superintendente de Logística e Suprimentos da Casal, Jaílton Santos.
Além de Osmar Lisboa e Jaílton Santos, também parcicipou da reunião com representantes comunitários do Benedito Bentes o advogado Edilson Alves, da Assessoria Jurídica da companhia.