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Casal reduz perdas em Maceió para 48%; índice, em 2010, superava 60%

Casal reduz perdas em Maceió para 48%; índice, em 2010, superava 60%

21 de março de 2018

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Essas informações atualizam o que foi divulgado pelo SNIS e que está defasado em quase três anos

Os dados divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e publicados nesta sexta-feira (4) pelos veículos de comunicação, inclusive de Alagoas, são referentes a 2010, ou seja, estão com defasagem de três anos. Em Maceió, por exemplo, a perda, que naquele ano superava os 60% da água distribuída, hoje está em 48%. A explicação foi dada pelo presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Álvaro Menezes, que também é vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e um dos maiores especialistas em saneamento do País.
De acordo com Menezes, os dados fornecidos pelas companhias de saneamento ao Minisério das Cidades, responsável pela divulgação do SNIS, referem-se ao período de 2010, pois foram encaminhados até março de 2011. “Como as informações precisam ser processadas, conferidas e preparadas para divulgação pelo Ministério, o que pode demandar meses, a defasagem, até a data de publicação, pode chegar a três anos”, explicou.
Menezes disse que, a partir de 2012, nas áreas de Maceió onde foram feitos investimentos em redução de perdas, o índice de perdas caiu em cerca de 12%, passando de pouco mais de 60% para 48%, de acordo com levantamento realizado pela área de gestão comercial e operacional da Casal.
“Mesmo anteriormente ao contrato de transferência de tecnologia na área de redução de perdas firmado com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a Casal já havia adotado o critério da IWA (International Water Association) para diagnóstico de perdas, seu monitoramento e controle”, complementou Menezes.
Com o contrato com a Sabesp, ainda conforme o presidente da Casal, a companhia pode implantar os Distritos de Medição e Controle (DMCs) e fazer com que nos bairros do Poço a Cruz da Almas e no complexo habitacional Benedito Bentes as perdas tenham sido reduzidas, a partir de 2012, para 48%. “É relevante destacar também que, dentre os Distritos de Medição e Controle, existem unidades com perdas abaixo de 30%, como são os casos dos DMCs Paulina Mendonça (10,4%), José Sampaio (13,8%) e Pio XII (15,2%), todos situados na Bacia da Pajuçara, em Maceió – dados referentes a dezembro de 2012”, enfatizou Menezes, acrescentando que a Casal tem um programa de redução de perdas e que todo o controle de perdas na capital é feito pela Central de Controle de Processos Operacionais (CCPO).
Como vice-presidente da Abes e especialista em saneamento, Menezes, que além de presidente é funcionário e engenheiro da Casal há quase 30 anos, está trabalhando em um projeto da Abes para que o setor de saneamento possa ter indicadores reais e atualizados, já que o SNIS leva, em média, dois anos para ser apresentado à sociedade. “O SNIS se transformou em instrumento de pouca validade empresarial; no entanto, é a melhor referência histórica para o setor de saneamento nos dias atuais”, ponderou.

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