Crescimento foi registrado entre os anos de 2000 e 2013 e reflete investimentos no setor

Em 2011, Casal aparece no grupo das empresas que tiveram um superávit entre 10% e 20%, o que é considerado um bom resultado
O percentual da população de Maceió atendido com esgotamento sanitário passou de 20,28%, no ano 2000, para 35,35%, até junho de 2013. No período citado, a população da capital que dispunha de esgotamento sanitário passou de 161.767 para 352.357 habitantes.
No mesmo período, a rede coletora de esgoto passou de 261 para 359 quilômetros, representando um crescimento de 37,55%. A quantidade de ligações à rede coletora passou de 27.772 para 45.585.
O avanço é resultado dos investimentos no setor, realizados pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) e da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), e pelo Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Mas a cobertura de esgotamento sanitário em Maceió deverá passar para 80% até o final de 2016, de acordo com o plano de investimentos da Casal e da Seinfra, cujos projetos e obras já estão garantidos com demanda de recursos superiores a R$ 500 milhões.
O plano contempla sete grandes projetos e obras, entre as quais: o serviço de manutenção especializada no coletor-tronco entre as estações elevatórias de esgoto das praças Lions (Pajuçara) e 13 de Maio (Poço); ampliação do esgotamento sanitário dos bairros do Farol, Pinheiro, Pitanguinha, Sanatório, Gruta de Lourdes, Canaã, Santo Amaro e Jardim Petrópolis; implantação e ampliação do sistema de esgotamento sanitário dos bairros do Tabuleiro, incluindo Benedito Bentes, Cidade Universitária, Santos Dumont, Santa Lúcia, Clima Bom, Tabuleiro Novo e Santa Amélia; recuperação e ampliação do sistema de esgotamento sanitário do Pontal da Barra; implantação de rede coletora de esgoto nos bairros da Serraria e Ouro Preto, incluindo José Tenório e Murilópolis; implantação de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) na área do emissário submarino; implantação do sistema completo de esgotamento sanitário na região que se limita do rio Jacarecica até Riacho Doce.
Superávit – Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) referentes à diferença relativa entre receita operacional total e despesa total com os serviços dos prestadores de serviços regionais em 2011, a Casal aparece no grupo das empresas que tiveram um superávit entre 10% e 20%, o que é considerado um bom resultado. Estão na mesma situação da Companhia a Saneatins/TO, a Sanepar/PR e a Copasa/MG.
Tiveram resultados considerados ótimos a Cagece/CE (acima de 30%), a Sanesul/MS e a Cesan/ES, acima de 20%. Além desses, também apresentaram resultados positivos a Sabesp/SP, a Caema/MA, a Corsan/RS e a Compesa/PE.
O mesmo estudo indica que dentre os doze prestadores de serviços de saneamento deficitários – receitas operacionais totais menores que as despesas totais com serviços – onze estão nas regiões Norte e Nordeste, incluindo o maior dos prestadores de serviços dessa região, que é a Embasa/BA. No entanto, Saneatins/TO, Cagece/CE e a Casal não estão deficitários no SNIS 2011.