Presidente da companhia participa de reunião com técnicos do Ministério da Integração Nacional, em Brasília
A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) vai apresentar ao Ministério da Integração Nacional (MI) projetos para reforçar o abastecimento de água nos municípios atingidos pela seca em Alagoas. Nesta terça-feira (15), o presidente da empresa, Álvaro Menezes, se reúne em Brasília com técnicos do ministério, a partir das 10h, para apresentar cinco projetos executivos que foram definidos como prioritários.
Ao todo, eles somam mais de R$ 136 milhões e tratam da recuperação de estações elevatórias de água, construção de reservatórios, implantação de subadutoras, duplicação de adutoras, construção e recuperação de estações de tratamento de água e de sistemas de captação.
“Se aprovados pelo ministério, esses projetos vão garantir água de melhor qualidade e em maior quantidade para milhares de pessoas”, frisou o presidente Álvaro Menezes. De acordo com ele, os cinco projetos prioritários concentram suas ações no Sertão e na Bacia Leiteira, onde está a maioria dos municípios em situação de emergência.
Um deles é para execução de melhorias no Sistema Adutor da Bacia Leiteira, com investimentos previstos de mais de R$ 114 milhões. “Com essa obra, poderão ser beneficiadas 240 mil pessoas em 19 municípios da região”, citou o presidente da Casal. Outro projeto se refere ao Sistema Adutor para Minador do Negrão, Estrela de Alagoas e povoados de Igaci, beneficiando 26 mil pessoas. Para isso, serão necessários mais de R$ 14 milhões.
Outro projeto prioritário é para melhoria do abastecimento de água de Olho D’Água do Casado e Piau (Piranhas), que pode beneficiar 9 mil pessoas e necessita de quase R$ 5 milhões em investimentos. De acordo com Menezes, outra prioridade é a melhoria do abastecimento de água de Piranhas, que pode beneficiar 24 mil pessoas e necessita de cerca de R$ 1,5 milhão.
Mais uma ação que a Casal tem como prioritária, segundo o presidente da companhia, é a implantação de uma adutora com 5 mil metros de extensão em povoados de Delmiro Gouveia e no povoado Turco, que carece de mais de R$ 465 mil em investimentos.
Parceria Público-Privada – “Por outro lado, 11 municípios que estão em situação de emergência ficam na região Agreste e, desses, 10 serão beneficiados pela Parceria Público-Privada (PPP), cujas atividades devem começar em junho com serviços nas adutoras antigas, como recuperação e troca de equipamentos”, completou Menezes. Ainda segundo ele, em julho devem ser iniciadas as obras de construção da nova adutora que vai atender a região, com captação de água em Traipu para ser levada a Arapiraca e outros municípios.