Apenas 196 reclamações foram registrada em 2013 para um público de 380 mil pessoas
A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) recebeu, em 2013, 196 reclamações registradas no Procon, que é o principal órgão de defesa do consumidor. Se comparado com o total de clientes da empresa, que é de cerca de 380 mil, tem-se aí uma reclamação anual para cada grupo de aproximadamente dois mil usuários. Um registro importante é que grande parte das reclamações – 66 – não foi fundamentada, o que significa que não gerou qualquer implicação para a companhia.
“Embora a Casal enfrente dificuldades para manter o funcionamento de toda sua estrutura com a receita pelos serviços que presta à população, uma vez que as perdas e a inadimplência ainda são elevadas, fica evidente que a companhia vem obtendo sucesso na estratégia de atender cada vez melhor aos seus clientes”, avaliou o presidente da Casal, Álvaro Menezes.
Menezes disse que, em médio prazo, a companhia terá novas fontes de receita com os investimentos que está realizando, tanto no abastecimento de água quanto no esgotamento sanitário. Para fundamentar essa afirmação, ele citou a PPP do Agreste, que vai duplicar a produção de água do sistema coletivo da região, já a partir deste mês, e dois grandes projetos para ampliação da coleta e tratamento do esgoto de Maceió – o de locação de ativos e o de parceria público-privada (PPP) para esgotamento sanitário do Farol e do Tabuleiro, respectivamente.
O projeto de esgotamento sanitário do Farol – região que vai da praça do Centenário até o Jardim Petrópolis -, cujas obras serão iniciadas ainda neste mês, deverá ser executado nos próximos 18 meses, enquanto que o projeto de esgotamento sanitário do Tabuleiro está em fase de licitação. Estes dois projetos demandam recursos superiores a R$ 500 milhões e o retorno vai permitir que a Casal eleve a qualidade dos seus serviços, como prevê o presidente da empresa.
Além disso, de acordo com Menezes, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), está viabilizando recursos próprios e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para ampliar a oferta de água na Bacia Leiteira e na região metropolitana da capital, principalmente em Maceió, Satuba, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco.